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GRANDE MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL MUDOU OS RUMOS DA EDUCAÇÃO EM SÃO PAULO



O processo de reorganização escolar, que seria ampliar com a divisão das escolas por um único ciclo, como a divisão por idades foi suspenso pelo governo do Estado de São Paulo, após a ordem da juíza Carmem Cristina Teijeiro.

O secretário estadual da educação José Renato Nalini, afirmava (segundo fonte: g1.globo.com) que a reorganização escolar só ocorreria nas instituições de ensino que desejassem a mudança. Mas não foi bem assim que funcionou.

Muitas coisas mudaram e estão mudando durante e após as reivindicações com ocupações e manifestações, que aconteceram no final de 2015, contra a reorganização nas escolas no estado de São Paulo.

Dirigentes e professores afirmam que essa ação do governo foi, disfarçadamente, criada com o intuito principal de fazer “cortes”.

Uma das escolas que está sofrendo esse impacto é a Escola Estadual Joao Kopke, onde foram fechadas inúmeras salas e tiveram duas séries remanejadas. "Hoje temos salas com 50 alunos que é o limite superior permitido. Nossas salas não tem suporte para isso tudo. Sem contar que nossas turmas noturnas estão se acabando aos poucos, cada dia um fechamento de sala" - diz docente da escola estadual João Kopke.

Apesar disso, encontramos alguns alunos e professores que dizem que a reorganização escolar foi, nada mais nada menos, que uma aula prática de cidadania e um crescimento crítico individual e coletivo.

Isso é o caso da escola estadual Dona Ana Rosa de Araújo que, após as ocupações, afirma ter mudado toda sua forma de comunicação e de ensino. "Hoje nós somos a força e a voz da escola, decidimos como tudo funcionasse forma justa para todos já que somos a maioria. Nossa comunicação na escola ficou mais visível, e isso foi ótimo.", afirmam alunos.

Segundo os dirigentes da escola, a forma como os alunos agem hoje está bem melhor e que os alunos mostram mais proximidade entre eles mesmos.

O ensino na escola Estadual Dona Ana Rosa de Araújo está diferente, com uma participação maior dos alunos dentro do ambiente escolar. O que não acontecia até a ideia de reformulação do ensino. Segundo aluna Grazielle André Alves: "estudo na escola desde 5 ano do fundamental, e eu nunca tinha visto isso acontecer, de fato a escola mudou e mudou para melhor. Antigamente éramos conhecidos por uma escola rígida onde nada podia ser questionado, hoje somos conhecidos por uma escola ótima com um ensino diferenciado e que é feito por alunos".

Vitoriosas ou não, a reorganização e as ocupações deixaram um legado: O movimento estudantil e a maior força de um jovem.



Foto: Tayna Araújo/ Legenda: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo palco público dos estudantes que foram a procura de mudar o ensino



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